É notória a necessidade de se fazer uma educação onde o aluno possa aprender a pensar praticando de forma criativa , estimulando competências e habilidades e assim vocações para a área de ciências , que apesar de ser aparentemente expressiva no país, ainda está aquém da realidade de países desenvolvidos ou em desenvolvimento.
Todavia, os professores, por sua vez, em grande maioria, não foram estimulados a aprender desta forma e assim, não utilizam esta metodologia, algo que é incrementado pela falta de recursos na escola e pelo próprio desinteresse do estudante quando é desafiado, pois não está habituado, fato que acaba interferindo na evasão escolar, e na própria atuação deste na educação superior.
O ensino sem experimentação se torna falho quando não possibilita ao estudante o contato com a ciência de fato, o problema, a hipótese, os resultados obtidos no experimento. O estudante não é provocado a utilizar os conhecimentos teóricos aplicados na prática. Aprendendo assim, pode –se preencher as lacunas na aprendizagem significativa em ciências, algo relevante no contexto de cidadania pois ele terá subsídios para interferir na realidade de sua comunidade ao aplicar conhecimento em um projeto de pesquisa que pode vir, inclusive, a ser executado para solucionar um dado problema. Porém , o Brasil está bem abaixo do esperado. Se educa com foco nos exames vestibulares e concursos públicos que dão estabilidade financeira mas se esquece ou negligencia o potencial criativo dos jovens que está sendo subestimando. Os estágios oferecidos a um estudante de nível superior muitas vezes está tecnicamente longe do que ele vê na sala de aula e ao concluírem seus cursos, não estão prontos para desafios que serão obrigados a vencer na área que de escolha, tornando –os pouco competitivos na capacidade de agregar conhecimento aplicado a um contexto social ou científico.
Na perspectiva de mudança, deve-se investir na formação com uma educação investigativa que exercite e curiosidade e criatividade através de realização de projetos, de feiras, mostras, de atividades extra curriculares em convênio com instituições acadêmicas ou não, mediados pelo professor com formação adequada e continuada , capazes de estimular e orientar os estudantes na investigação de fenômenos e como ter ou desenvolver novas idéias.
O ensino de ciências feito como é já está obsoleto e é necessária uma modernização das escolas, aproximação as entidades acadêmicas e científica, da educação continuada de profissionais atuantes na educação básica, das estratégias de ensino para garantir uma mudança efetiva na realidade constatada nestes instrumentos de avaliação de desempenho na educação brasileira.
Aline Gomes da S. Santos
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirCorreto!assim como o desconhecimento de área científica, que é uma área complexa a falta de incentivo principalmente da corja de Brasilia ajudam, a nós estudantes a ficarmos a vida toda achando tais assuntos chatos...by willimes
ResponderExcluir